Login
Login

Como verificar a versão do sistema operacional Linux

Como verificar a versão do sistema operacional Linux
Hostman Team
Redator técnico
O sistema Linux
04.07.2025
Reading time: 9 min

A popularidade do sistema operacional Linux, poderoso e versátil, está na variedade de versões disponíveis. Do Ubuntu ao Red Hat, do Mint ao Fedora, cada versão oferece recursos e vantagens únicas. Verificar a versão do sistema Linux é importante para garantir a compatibilidade, já que versões diferentes possuem requisitos de software distintos. A Hostman oferece um VPS Linux gerenciado e confiável.

Utilizar uma versão antiga pode impedir a instalação ou execução de atualizações recentes. Certos componentes de hardware podem não ser compatíveis com algumas versões. Saber a versão do seu sistema ajuda a solucionar possíveis problemas de compatibilidade. Por isso, é essencial saber qual versão do Linux você está usando.

Identificar a versão também é fundamental para questões de segurança. Todos os sistemas operacionais lançam atualizações para corrigir vulnerabilidades, e com o Linux não é diferente. Conhecendo a versão, você garante que as atualizações de segurança necessárias estejam instaladas. Isso é especialmente relevante para empresas que lidam com informações confidenciais e exigem alto controle de segurança.

Outro motivo para verificar a versão é o suporte. Cada versão tem um ciclo de vida limitado e um período específico de suporte e atualizações. Saber a versão em uso ajuda a planejar futuras migrações. Usar uma versão sem suporte pode deixar seu sistema vulnerável.

O que é uma versão do Linux

Uma versão do Linux, ou distribuição (distro), é uma variante personalizada do sistema operacional Linux. Ela inclui um conjunto de softwares, ambientes gráficos e funcionalidades que atendem a diferentes necessidades.

Por exemplo:

  • Distribuições como Ubuntu, Debian e Linux Mint são ideais para iniciantes, pois têm interface amigável, boa documentação e comunidades ativas.

  • Distribuições mais avançadas, como Arch Linux, oferecem total personalização e autonomia, ideais para quem quer montar o sistema do zero.

  • Distribuições voltadas a servidores, como CentOS e Red Hat Enterprise Linux (RHEL), são otimizadas para segurança, desempenho e estabilidade.

  • Distribuições especializadas, como o Kali Linux para testes de segurança e o Tails para anonimato, têm propósitos específicos.

Uma distribuição típica inclui o kernel Linux (que gerencia o hardware), um gerenciador de pacotes (para instalar e atualizar aplicativos) e um conjunto de aplicações padrão. O ambiente gráfico (como GNOME, XFCE ou KDE) pode ser personalizado conforme a preferência do usuário.

Distribuições Linux populares e suas versões

É importante verificar a versão do Linux, pois existem várias distribuições com características diferentes. As mais comuns incluem Ubuntu, Debian, Red Hat, CentOS, Fedora e Mint.

O Ubuntu se destaca pela interface intuitiva e pelas atualizações frequentes. O Debian se destaca pelo foco em software livre. O Red Hat Enterprise Linux é voltado para empresas que precisam de estabilidade e segurança. O CentOS oferece funcionalidades semelhantes de forma gratuita. O Fedora se diferencia pelas versões mais recentes dos softwares. O Mint traz um ambiente gráfico tradicional.

Cada distribuição possui versões distintas com codinomes e atualizações específicas. O Ubuntu, por exemplo, tem edições como Bionic Beaver, Cosmic Cuttlefish e Disco Dingo. O Fedora tem Silverblue e Workstation. Cada uma atende perfis diferentes.

Por ser um sistema de código aberto, cada distribuição tem seu próprio sistema de numeração. Isso permite que os desenvolvedores acompanhem as mudanças e planejem futuros lançamentos.

O sistema de numeração mais comum é em três níveis, separados por pontos. O primeiro número representa uma versão principal (grandes mudanças), o segundo representa uma versão menor (correções e melhorias) e o terceiro uma versão de hotfix (ajustes pequenos).

O Ubuntu usa o padrão 'XX.YY.ZZ', onde XX é o ano, YY o mês de lançamento e ZZ o número de revisão.

Algumas distribuições também usam codinomes (como nomes de animais ou cidades), como o Fedora com 'Bordeaux' e 'Heisenbug'.

Agora que você viu por que é importante saber a versão do seu sistema Linux, vamos aos comandos mais comuns para descobri-la.

Como verificar a versão do sistema Linux com o comando 'lsb_release'

Você pode usar o comando lsb_release para verificar a versão do sistema Linux. Ele exibe informações detalhadas sobre a distribuição, o número da versão e o codinome.

  1. Abra o terminal;

  2. Digite o comando:

lsb_release -a
  1. Pressione Enter para visualizar a saída com os seguintes campos:

C56d4f7a 2f24 4048 Be0c 67c63857aca6

  • Distributor ID: o nome da distribuição (por exemplo, Ubuntu, Fedora ou CentOS).

  • Description: uma descrição breve com número da versão e codinome.

  • Release: a versão específica (por exemplo, '18.04' ou 'Bionic Beaver').

  • Codename: o codinome associado à versão da distribuição.

Como verificar a versão do sistema Linux com o comando 'cat /etc/os-release'

Você pode usar o comando cat /etc/os-release para ver rapidamente a versão e outras informações úteis sobre o sistema.

  1. Abra o terminal;

  2. Digite o comando:

cat /etc/os-release
  1. Pressione Enter para visualizar os seguintes campos.

1045c272 3aba 450d 967f 5019a859f72e

  • ID: o nome da distribuição (por exemplo, Ubuntu ou CentOS).

  • VERSION_ID: a versão específica da distribuição (por exemplo, Ubuntu 18.04).

Outras informações incluem o nome e a versão do kernel, o ambiente gráfico, o gerenciador de janelas e a data de compilação do sistema.

Como verificar a versão do sistema Linux com o comando 'uname -a'

O comando uname -a exibe informações detalhadas sobre o kernel do sistema, arquitetura, tipo de processador, nome do host e data/hora da última inicialização.

  1. Abra o terminal;

  2. Digite o comando:

uname -a
  1. Pressione Enter para visualizar os dados listados no terminal.

Uname

O comando mostra a versão do kernel, arquitetura e outras informações úteis para baixar a versão correta dos softwares e identificar possíveis problemas de desempenho.

Outras formas de verificar a versão do Linux

  • O comando hostnamectl

Esse comando está disponível em sistemas que utilizam systemd e exibe informações detalhadas como a versão do kernel, arquitetura e plataforma de hardware.

  1. Abra o terminal;

  2. Digite o comando:

hostnamectl
  1. Pressione Enter para visualizar as informações do sistema.

C44fdb8b A09a 4a03 A1d4 8d35d06fe483

  • O arquivo /etc/os-release

Esse arquivo no diretório /etc contém as informações sobre a versão do sistema operacional. Para visualizar:

Abra o terminal e digite:

cat /etc/os-release

83621b31 F710 4db3 A72a B70fcaee3e61

  • O arquivo /etc/issue

Esse arquivo é usado em prompts de login e também mostra a versão do sistema:

Digite o comando:

cat /etc/issue

F6085c18 3b4d 49bb B4c5 277389d53352

O nome e a versão do sistema serão exibidos.

  • O arquivo version

Algumas distribuições possuem um arquivo version no diretório /etc com o nome e número da versão:

Digite o comando:

cat /etc/version

O nome e a versão da distribuição serão exibidos.

Como verificar a versão do Linux pela interface gráfica (GUI)

Além dos comandos de terminal, também é possível verificar a versão do sistema Linux pela interface gráfica, de forma simples e rápida.

Acesse as configurações do sistema:

  1. Clique no botão "Atividades" no canto superior esquerdo;

  2. Digite "sistema" na barra de pesquisa;

  3. Acesse a janela de configurações e clique em "Detalhes" para ver o nome e versão do sistema.

O processo é semelhante entre distribuições, mudando apenas os nomes dos menus:

  • No Ubuntu clique em "Atividades" e digite "Configurações do Sistema", depois vá em "Detalhes".

  • No Fedora clique em "Mostrar Aplicativos" e digite "Configurações", depois vá em "Sobre".

  • No CentOS clique em "Aplicações", depois em "Ferramentas do Sistema" e em seguida "Configurações" → "Sistema".

Perguntas frequentes sobre a versão do Linux

Vamos examinar algumas perguntas frequentes sobre as versões do sistema operacional Linux.

Por que é importante verificar a versão do Linux?

Saber a versão do Linux é essencial para garantir compatibilidade com softwares, manter a segurança do sistema e obter suporte adequado.

Com que frequência devo verificar a versão do Linux?

Sempre que for instalar um software ou realizar atualizações. Isso ajuda a manter o sistema atualizado e seguro.

Quais são as distribuições Linux mais conhecidas?

Ubuntu, Debian, Kali Linux, Raspberry Pi OS, CentOS, Fedora e Linux Mint. Cada uma tem suas particularidades.

Posso verificar a versão do Linux pela interface gráfica?

Sim, basta acessar as configurações do sistema e procurar pela aba "Detalhes" ou "Sobre", dependendo da distribuição.

Por que cada distribuição tem um sistema de numeração diferente?

Cada distro é mantida por uma comunidade ou empresa diferente, que define seu próprio esquema de versionamento. Exemplo: o Ubuntu usa o padrão 'XX.YY.ZZ'.

Conclusão

As versões do Linux variam em arquitetura, sistema de pacotes, ambiente gráfico, recursos de segurança, compatibilidade e ciclos de lançamento. Saber qual versão está em uso ajuda na resolução de problemas e decisões sobre atualizações ou modificações no sistema.

Agora você aprendeu as formas mais comuns de verificar a versão do Linux usando comandos ou interface gráfica. Escolha a que preferir e mantenha o sistema sempre atualizado para garantir segurança e bom desempenho.

Se você já identificou a versão do seu Linux, aproveite para conferir como criar uma imagem de servidor no sistema.

O sistema Linux
04.07.2025
Reading time: 9 min

Semelhante

O sistema Linux

Criando links simbólicos no Linux: um tutorial passo a passo

Symlinks, também conhecidos como links simbólicos, funcionam como atalhos no mundo Linux. Eles permitem criar um novo nome (ou link) que aponta para outro arquivo, diretório ou qualquer objeto dentro do sistema de arquivos. Sua principal vantagem é reduzir redundâncias, evitando a necessidade de manter várias cópias do mesmo arquivo. Quando você usa um symlink, alterações feitas no arquivo original são refletidas em todos os seus links simbólicos. Isso elimina a necessidade de atualizar diversas cópias manualmente. Além disso, symlinks oferecem uma forma flexível de gerenciar permissões de acesso. Por exemplo, usuários diferentes, com diretórios apontando para subconjuntos de arquivos, podem limitar a visibilidade além do que as permissões padrão permitiriam. Em essência, symlinks são indispensáveis para uma gestão eficiente de arquivos e organização, simplificando atualizações e controle de acesso em sistemas complexos. Requisitos Para seguir este tutorial, você vai precisar de: Um servidor em nuvem, máquina virtual ou computador rodando um sistema operacional Linux. Na Hostman, você pode implantar um servidor com Ubuntu, CentOS ou Debian em menos de um minuto. Criando links simbólicos com o comando ln O comando ln é usado para criar links simbólicos no Linux. Siga estas etapas: Abra uma janela do terminal. Navegue até o diretório onde deseja criar o link simbólico. Use a seguinte sintaxe para criar um symlink: ln -s /path/to/source /path/to/symlink Substitua /path/to/source pelo caminho real do arquivo ou diretório que deseja vincular e /path/to/symlink pelo nome/local desejado para o link simbólico. Entendendo as opções do comando ln O comando ln oferece várias opções para personalizar a criação de symlinks:  -s: Cria um link simbólico.  -f: Sobrescreve um symlink existente.  -n: Trata o destino do symlink como um arquivo comum. Explore essas opções conforme suas necessidades de criação de links. Criando links simbólicos para arquivos Para criar um symlink para um arquivo, use o comando ln com a opção -s. Aqui está um exemplo de como criar um link simbólico para um arquivo usando o comando ln. O comando abaixo cria um link simbólico chamado symlink_file no diretório atual, apontando para o arquivo /path/to/file: ln -s /path/to/file /path/to/symlink_file Substitua /path/to/file pelo caminho real do arquivo e /path/to/symlink_file pelo nome desejado do symlink. Neste exemplo, o caminho é absoluto. Você também pode criar um symlink usando um caminho relativo. No entanto, lembre-se de que, para que o symlink funcione corretamente, qualquer processo que o acesse deve primeiro definir o diretório de trabalho correto; caso contrário, o link pode parecer quebrado. Criando links simbólicos para diretórios Você pode usar o comando ln para criar um link simbólico que aponta para um diretório. Por exemplo, o comando abaixo cria um symlink chamado symlink_directory no diretório atual, apontando para /path/to/directory: ln -s /path/to/directory /path/to/symlink_directory Esse comando cria um link simbólico chamado symlink_directory na sua localização atual, vinculando-o ao diretório /path/to/directory. Sobrescrever um link simbólico à força Você pode usar a opção -f com o comando ln. Por exemplo, se o caminho em um symlink estiver incorreto devido a um erro de digitação ou se o destino tiver sido movido, você pode atualizar o link assim: ln -sf /path/to/new-reference-dir symlink_directory Usar a opção -f garante que o conteúdo do symlink antigo seja substituído pelo novo destino. Ela também remove automaticamente quaisquer arquivos ou symlinks conflitantes. Se você tentar criar um symlink sem -f e o nome já estiver em uso, o comando falhará. Verificando links simbólicos Você pode exibir o conteúdo de um symlink usando o comando ls -l no Linux: ls -l symlink_directory A saída mostrará o symlink e seu destino: symlink_file -> /path/to/reference_file Aqui, symlink_file é o nome do link simbólico, e ele aponta para o arquivo /path/to/reference_file. ls -l /path/to/symlink A saída mostrará o symlink e seu destino. Boas práticas para links simbólicos Use nomes descritivos para os links simbólicos. Evite links circulares para prevenir confusão no sistema. Atualize os symlinks se o local de destino mudar. Casos de uso para links simbólicos Gerenciamento de arquivos de configuração: Vincular arquivos de configuração entre sistemas. Controle de versão: Vincular simbolicamente bibliotecas comuns para projetos de desenvolvimento. Backup de dados: Criar symlinks para diretórios de backup. Possíveis problemas e soluções Problemas de permissão: Certifique-se de que as permissões corretas estejam definidas para a origem e o symlink. Links quebrados: Atualize symlinks se arquivos de destino forem movidos ou excluídos. Links entre sistemas de arquivos: Symlinks podem não funcionar entre sistemas de arquivos diferentes. Conclusão Symlinks são valiosos para otimizar o gerenciamento de arquivos e a manutenção do sistema. Eles simplificam atualizações entre várias aplicações que compartilham um arquivo comum, reduzindo a complexidade de manutenção. Também oferecem uma alternativa a diretórios como /etc, que geralmente exigem acesso root para modificar arquivos. Desenvolvedores acham os symlinks úteis para alternar facilmente entre arquivos locais de teste e versões de produção. Seguindo este tutorial, você dominou o processo de criação de links simbólicos no Linux. Aproveite os symlinks para uma gestão eficiente de arquivos e maior personalização.
15 December 2025 · 6 min to read
O sistema Linux

Comandos systemctl reiniciar, recarregar e parar um serviço

For Linux operating systems, systemctl is a system and service manager that is mostly used to manage services and their configurations. It is a component of systemd, which also handles other system-level functions, process management, and system boot. Maintaining a reliable and effective system requires knowing how to manage services. restart, reload, and stop are among the most significant commands; each has a distinct function in managing services.  This tutorial will go through these commands in details, covering their syntax, use cases, and real-world examples to help users grasp them and manage systems more successfully.  Entendendo o gerenciamento de serviços com systemctl A maioria das distribuições modernas de Linux utiliza o systemctl como a principal ferramenta de administração de serviços do sistema, um componente essencial para manter um ambiente Linux estável. O systemctl, parte da suíte systemd, ajuda administradores a habilitar, desabilitar, monitorar e controlar serviços. Dominar o systemctl pode melhorar a resposta, o desempenho e a confiabilidade do sistema. Um serviço — ou um conjunto de processos que operam em segundo plano para fornecer funções do sistema, como rede, compartilhamento de arquivos ou hospedagem de aplicações — é chamado de serviço no ambiente Linux. Embora esses serviços possam ser controlados manualmente, eles normalmente são iniciados automaticamente quando o sistema é inicializado. Serviços críticos, como servidores web, bancos de dados e ferramentas de rede, precisam ser gerenciados corretamente para garantir sua disponibilidade e funcionamento eficiente. Administradores podem reduzir o tempo de inatividade recarregando ou reiniciando serviços usando os comandos do systemctl, sem interferir nas atividades do sistema. Garanta que os serviços estejam disponíveis após uma reinicialização usando os comandos enable/disable para automatizar sua inicialização. Monitore o status dos serviços e logs para diagnosticar rapidamente problemas. Devido à sua versatilidade, o systemctl é uma ferramenta indispensável para a administração de serviços em qualquer sistema Linux. Iniciar um serviço usando systemctl Iniciar um serviço no Linux com systemctl é uma tarefa simples, porém essencial, para controlar diferentes processos em segundo plano, como servidores web, bancos de dados ou serviços de rede. Um serviço deve ser iniciado pelo usuário e autorizado a executar sua função designada. Use o comando abaixo para iniciar um serviço. sudo systemctl start <nome_do_servico> Onde: sudo: concede os privilégios administrativos necessários para iniciar o serviço. systemctl: o comando do Linux para gerenciar serviços. start: o comando que instrui o sistema a iniciar o serviço. <nome_do_servico>: o nome do serviço (por exemplo: apache2, nginx, ssh) que o usuário deseja iniciar. Exemplo: sudo systemctl start apache2 Esse comando instrui o serviço Apache a iniciar. Se o serviço já estiver em execução, nada visível acontecerá. Caso não esteja em execução, o comando o iniciará. Reiniciar um serviço usando systemctl Para administradores de sistemas Linux, reiniciar um serviço usando o systemctl é fundamental, pois o serviço é interrompido e iniciado novamente. Isso é especialmente útil ao solucionar problemas de serviços ou após alterações de configuração ou atualizações de software. Reiniciar um serviço garante que ele utilize a configuração ou o código mais recente. Use o comando abaixo para reiniciar um serviço. sudo systemctl restart <nome_do_servico> Exemplo: sudo systemctl restart apache2 Esse comando primeiro interrompe o serviço Apache e depois o reinicia. Isso é especialmente útil quando o usuário modificou o arquivo de configuração e deseja aplicar as alterações. Reiniciar um serviço pode ajudar a resolver problemas temporários ou liberar recursos. Quando um serviço não está funcionando corretamente, reiniciá-lo geralmente resolve o problema. Recarregar a configuração de um serviço com systemctl No Linux, um serviço pode aplicar novas alterações de configuração sem precisar ser completamente interrompido e reiniciado, utilizando o comando de recarga do systemctl. Isso é especialmente útil quando pequenas alterações são feitas na configuração e não se deseja interromper o funcionamento do serviço. Use o comando abaixo para recarregar um serviço. sudo systemctl reload <nome_do_servico> Exemplo: sudo systemctl reload apache2 Esse comando aplica as alterações feitas no arquivo de configuração do Apache sem reiniciar completamente o servidor, minimizando interrupções para os usuários. Recarregar é uma opção mais suave do que reiniciar, pois não encerra conexões ativas nem processos em execução. Parar serviços com systemctl Execute o comando abaixo para parar um serviço em execução. Se um serviço estiver configurado para iniciar automaticamente na inicialização do sistema, pará-lo interromperá apenas suas operações atuais, mas não impedirá que ele seja iniciado novamente na próxima reinicialização. Esse simples comando systemctl stop permite ao usuário encerrar processos sem alterar o comportamento de inicialização, sendo útil para o gerenciamento de serviços. sudo systemctl stop <nome_do_servico> Exemplo: sudo systemctl stop apache2 Verificar o status de serviços usando systemctl Monitorar e verificar se os serviços estão funcionando corretamente é uma das tarefas mais importantes da administração de sistemas Linux. Com o comando systemctl, é possível visualizar informações detalhadas sobre o status de um serviço, como se ele está ativo, inativo ou se apresentou algum problema. Após reiniciar ou recarregar um serviço, verificar seu status ajuda a confirmar que ele voltou a funcionar como esperado. Use o comando abaixo para visualizar o status atual de um serviço. sudo systemctl status <nome_do_servico> Exemplo: sudo systemctl status apache2 O comando status fornece informações detalhadas sobre o serviço, geralmente incluindo: Active State:  mostra se o serviço está em execução (active), parado ou em falha. Loaded State:  indica se o arquivo de unidade (arquivo de configuração) do serviço está carregado na memória. Main PID:  mostra o ID do processo principal do serviço. Recent Logs: exibe as entradas de log mais recentes relacionadas ao serviço para auxiliar na solução de problemas. Solução de problemas comuns Diversos problemas podem ocorrer ao gerenciar serviços no Linux usando o systemctl, incluindo encerramentos inesperados, falhas ao iniciar ou erros de configuração. Resolver esses problemas de forma eficaz é essencial para manter o desempenho e a estabilidade do sistema. A seguir estão os problemas mais comuns e os passos recomendados para solucioná-los. O comando sudo systemctl start retorna um erro ou não inicia o serviço conforme esperado. Execute sudo systemctl status <nome_do_servico> para obter detalhes sobre a causa da falha do serviço. Utilize journalctl para visualizar os logs do sistema relacionados ao serviço e identificar possíveis problemas subjacentes. O comando systemctl status mostra a causa da falha. Procure mensagens como "Main PID exited" ou "Job for <nome_do_servico> failed" para entender o problema. Muitas vezes, reiniciar o serviço pode corrigir falhas temporárias. Um serviço não inicia automaticamente após reiniciar o sistema. Certifique-se de que o serviço está configurado para iniciar automaticamente. Execute sudo systemctl is-enabled. Se ele não estiver habilitado, ative-o com systemctl enable <nome_do_servico>. O serviço não inicia ou não executa ações devido a erros de permissão. Verifique se o serviço possui permissões adequadas para acessar os arquivos e diretórios necessários. Por exemplo: servidores web precisam de permissão de leitura para arquivos de configuração e diretórios web. Confirme também que o serviço está sendo executado com o usuário ou grupo correto. Alguns serviços precisam ser executados por um usuário específico definido no arquivo de unidade. O serviço inicia com configuração incorreta ou alterações feitas no arquivo de unidade não são aplicadas. Execute sudo systemctl daemon-reload após modificar um arquivo de unidade para recarregar a gestão do systemd. Certifique-se de que o arquivo de unidade corresponde à configuração esperada e está localizado em /lib/systemd/system/ ou /etc/systemd/system/. Esses procedimentos podem ajudar a resolver a maioria dos problemas comuns relacionados a serviços gerenciados pelo systemctl no Linux. A estabilidade e a integridade do sistema podem ser preservadas revisando regularmente os logs e o status dos serviços. Conclusão Em conclusão, administradores de sistemas devem estar familiarizados com o uso do systemctl para gerenciar serviços no Linux. Ele oferece um conjunto de ferramentas avançadas para controlar, monitorar e solucionar problemas de serviços de forma eficiente. Compreender os comandos fundamentais — incluindo recarregar, parar, reiniciar e verificar o status de serviços — permite garantir que as funções essenciais do sistema operem corretamente. Seja ao gerenciar serviços de rede, bancos de dados ou servidores web, dominar o systemctl ajuda a manter um ambiente Linux estável e eficiente. Além disso, a habilidade de resolver problemas comuns, como falhas de serviços, erros de permissão ou problemas de configuração, contribui para reduzir o tempo de inatividade e preservar a confiabilidade do sistema. A integração do systemctl com o journalctl possibilita uma análise completa de logs, facilitando diagnósticos rápidos e soluções eficazes. Você pode testar nosso VPS Linux confiável para seus projetos. 
11 December 2025 · 9 min to read
O sistema Linux

Como listar usuários no Linux

Administrar e proteger um sistema Linux exige monitoramento e gerenciamento cuidadoso dos usuários. Saber quem está utilizando o sistema e quais ações estão sendo executadas é fundamental para manter a segurança e a eficiência de servidores e computadores Linux. Este guia apresenta vários métodos para verificar usuários no Linux, incluindo o uso do terminal e da interface gráfica (especificamente, o Gnome). Os métodos descritos ajudam você a obter informações sobre contas de usuário, suas atividades, histórico de login e muito mais. Existem diversas maneiras de listar contas de usuário. A seguir, mostramos como acessar a lista de usuários do Linux pelo terminal e pela interface gráfica. Terminal Nesta seção, exploraremos métodos para exibir usuários no Linux usando a linha de comando. Arquivo /etc/passwd O arquivo /etc/passwd contém informações sobre todos os usuários registrados no sistema. Cada linha representa uma conta de usuário e inclui: nome, senha, UID (ID do usuário), GID (ID do grupo), informações adicionais (GECOS), diretório home e shell de login. Para visualizar seu conteúdo: cat /etc/passwd Você também pode abrir o arquivo em um editor de texto como nano ou vim. Se você estiver usando um servidor em nuvem da Hostman com um usuário não administrador, o arquivo pode parecer assim: (Exemplo visual no documento original) As senhas aparecem como x por motivos de segurança. Elas são armazenadas no arquivo /etc/shadow. Para exibir apenas os nomes dos usuários: sed 's/:.*//' /etc/passwd Comando who O comando who mostra uma lista dos usuários ativos, incluindo nome, terminal, data e hora de login e, quando disponível, o endereço IP: who Se você precisa apenas dos nomes dos usuários atualmente conectados: users Diferença: who → fornece informações detalhadas users → lista apenas os nomes Comando w O comando w mostra uma visão detalhada dos usuários ativos, incluindo: atividades atuais, tempo de login, carga do sistema. Execute: w Comando last O comando last exibe o histórico de logins, incluindo datas, horários e origem das conexões. É útil para auditoria e segurança: last Comando lastlog O comando lastlog mostra o último login de cada usuário: lastlog Interface gráfica Para quem prefere trabalhar com interface gráfica, veja como verificar usuários em sistemas com o ambiente Gnome. Ferramentas semelhantes não são mais suportadas no KDE Plasma. Existem pelo menos duas formas de acessar a lista de usuários no Gnome. Menu “Usuários” Abra Configurações pelo menu do sistema. Procure e abra a aba Usuários. Clique em Desbloquear (canto superior direito) para liberar todas as funções. Na parte superior, você verá a lista de usuários existentes; abaixo, os detalhes e configurações de cada conta. Utilitário “Users” Você também pode instalar o utilitário adicional gnome-system-tools: sudo apt install gnome-system-tools (Em outras distribuições use dnf, pacman, etc.) Depois de instalado: Abra o menu de busca. Digite Usuários. Selecione o utilitário recém-instalado. A janela permitirá visualizar e editar contas, tipos de usuário, senhas e outras configurações. Resumo Se você usa o terminal, estes comandos são úteis: /etc/passwd — lista todas as contas existentes who — lista usuários ativos com detalhes w — mostra atividades atuais dos usuários last — mostra o histórico de logins lastlog — exibe o último login de cada usuário Se utiliza Linux com Gnome, você pode usar: o menu Usuários, ou o utilitário gnome-system-tools. Entender quem acessa seu sistema e quais ações executam ajuda a detectar problemas rapidamente e melhora a administração do sistema. Escolha o método que mais se adapta às suas necessidades.
11 December 2025 · 4 min to read

Tem perguntas,
comentários ou preocupações?

Nossos profissionais estão disponíveis para ajudá-lo a qualquer momento,
seja para assistência ou apenas se você não souber por onde começar.
Envie-nos um e-mail
Hostman's Support