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Como montar um compartilhamento SMB no Linux

Como montar um compartilhamento SMB no Linux
Shahid Ali
Redator técnico
O sistema Linux
16.07.2025
Reading time: 5 min

O protocolo Server Message Block (SMB) permite o compartilhamento de arquivos em rede, possibilitando que aplicações leiam e gravem arquivos e solicitem serviços de programas de servidor. Esse protocolo é essencial para comunicação entre dispositivos diferentes em uma rede, especialmente em ambientes mistos como Windows e Linux.

Montar um compartilhamento SMB no Linux permite acessar arquivos de um servidor Windows ou de outro dispositivo com suporte SMB diretamente do sistema Linux. Este guia mostrará como montar um compartilhamento SMB no Linux, garantindo compartilhamento de arquivos e comunicação em rede sem interrupções.

Requisitos para montar compartilhamentos SMB

Antes de montar um compartilhamento SMB, verifique os seguintes requisitos:

  • Um sistema Linux, como um servidor em nuvem Hostman com acesso root ou sudo.
  • O pacote cifs-utils instalado no sistema Linux.

  • Credenciais de acesso (nome de usuário e senha) para o compartilhamento SMB.

  • Conectividade de rede entre o sistema Linux e o servidor SMB.

Instalando os pacotes necessários

O pacote cifs-utils é essencial para montar compartilhamentos SMB no Linux. Além disso, o pacote psmisc fornece o comando fuser, que auxilia no gerenciamento de arquivos em uso.

Atualize a lista de pacotes

sudo apt update

Instale os pacotes cifs-utils e psmisc

sudo apt install cifs-utils psmisc

Verifique se a instalação foi bem-sucedida e se o comando fuser está disponível

mount -t cifs
fuser

Localizando informações do compartilhamento SMB

Identifique as informações do compartilhamento SMB, como o nome do servidor ou endereço IP e o nome do compartilhamento. Pode ser necessário consultar o administrador de rede ou verificar a configuração do servidor.

Exemplo:

  • Servidor: smbserver.exemplo.com
  • Compartilhamento: pastacompartilhada

Montar compartilhamentos SMB com o comando mount

Use o comando mount com a opção -t cifs para montar o compartilhamento SMB.

Crie um diretório como ponto de montagem:

sudo mkdir /mnt/smb_share

Monte o compartilhamento SMB:

sudo mount -t cifs -o username=seu_usuario,password=sua_senha //192.0.2.17/ArquivosCompartilhados /mnt/smb_share

Substitua seu_usuario e sua_senha pelas credenciais reais. Certifique-se de que /mnt/smb_share exista.

Verificar a montagem

Use o comando mount para confirmar a montagem:

mount -t cifs

Acesse o ponto de montagem e veja os arquivos:

cd /mnt/smb_share
ls

Criar um arquivo de credenciais

Para evitar digitar suas credenciais sempre, crie um arquivo oculto e protegido com elas.

Crie o arquivo:

nano ~/.smbcredentials

Adicione o seguinte conteúdo:

username=seu_usuario
password=sua_senha

Ajuste as permissões do arquivo:

sudo chown seu_usuario: ~/.smbcredentials
sudo chmod 600 ~/.smbcredentials

Montar usando o arquivo de credenciais

Monte o compartilhamento SMB usando o arquivo de credenciais:

sudo mount -t cifs -o credentials=~/.smbcredentials //192.168.2.12/ArquivosCompartilhados /mnt/smb_share

Automatizar montagem de compartilhamento SMB

Para montar o compartilhamento automaticamente na inicialização, adicione uma entrada ao arquivo /etc/fstab.

1. Abra /etc/fstab para edição:

sudo nano /etc/fstab

2. Adicione a seguinte linha:

//smbserver.exemplo.com/pastacompartilhada /mnt/smb_share cifs username=joaodasilva,password=senhasegura,iocharset=utf8,sec=ntlm 0 0

3. Salve e feche o arquivo.

4. Teste a entrada:

sudo mount -a

Verifique se não há mensagens de erro.

Solucionando problemas comuns

 

Permissão negada

Verifique suas credenciais e permissões no servidor SMB.

Arquivo ou diretório inexistente

Confira se o IP do servidor, caminho do compartilhamento e ponto de montagem estão corretos.

Erro de montagem 13 = Permissão negada

Verifique novamente o nome de usuário e a senha.

Erro de montagem 112 = Host inativo

Confirme a conectividade de rede e a disponibilidade do servidor.

Desmontar um compartilhamento SMB

Use o comando umount seguido do ponto de montagem:

sudo umount /mnt/smb_share

Conclusão

Montar um compartilhamento SMB no Linux é um processo simples que melhora o compartilhamento de arquivos entre sistemas operacionais diferentes. Com este guia, você consegue configurar e solucionar problemas com eficiência.

Não se esqueça de conferir nosso guia sobre como configurar imagens de servidor no Linux!

Perguntas Frequentes

O que é Samba no Linux e qual a relação com SMB?

Samba é uma implementação de código aberto do protocolo SMB/CIFS no Linux. Ele permite que sistemas Linux compartilhem arquivos e impressoras com dispositivos Windows na rede.

Qual é o comando para montar um compartilhamento do Windows no Linux?

Use mount -t cifs //servidor/compartilhamento /mnt/share -o username=seu_usuario

Como montar automaticamente um compartilhamento SMB na inicialização do Linux?

Adicione a configuração de montagem ao arquivo /etc/fstab com as credenciais apropriadas.

Preciso de acesso root para montar um compartilhamento SMB?

Para a montagem tradicional, sim. Mas ferramentas como gio mount podem ser usadas sem permissões de root.

O sistema Linux
16.07.2025
Reading time: 5 min

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15 December 2025 · 6 min to read
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O systemctl, parte da suíte systemd, ajuda administradores a habilitar, desabilitar, monitorar e controlar serviços. Dominar o systemctl pode melhorar a resposta, o desempenho e a confiabilidade do sistema. Um serviço — ou um conjunto de processos que operam em segundo plano para fornecer funções do sistema, como rede, compartilhamento de arquivos ou hospedagem de aplicações — é chamado de serviço no ambiente Linux. Embora esses serviços possam ser controlados manualmente, eles normalmente são iniciados automaticamente quando o sistema é inicializado. Serviços críticos, como servidores web, bancos de dados e ferramentas de rede, precisam ser gerenciados corretamente para garantir sua disponibilidade e funcionamento eficiente. Administradores podem reduzir o tempo de inatividade recarregando ou reiniciando serviços usando os comandos do systemctl, sem interferir nas atividades do sistema. Garanta que os serviços estejam disponíveis após uma reinicialização usando os comandos enable/disable para automatizar sua inicialização. Monitore o status dos serviços e logs para diagnosticar rapidamente problemas. Devido à sua versatilidade, o systemctl é uma ferramenta indispensável para a administração de serviços em qualquer sistema Linux. Iniciar um serviço usando systemctl Iniciar um serviço no Linux com systemctl é uma tarefa simples, porém essencial, para controlar diferentes processos em segundo plano, como servidores web, bancos de dados ou serviços de rede. Um serviço deve ser iniciado pelo usuário e autorizado a executar sua função designada. Use o comando abaixo para iniciar um serviço. sudo systemctl start <nome_do_servico> Onde: sudo: concede os privilégios administrativos necessários para iniciar o serviço. systemctl: o comando do Linux para gerenciar serviços. start: o comando que instrui o sistema a iniciar o serviço. <nome_do_servico>: o nome do serviço (por exemplo: apache2, nginx, ssh) que o usuário deseja iniciar. Exemplo: sudo systemctl start apache2 Esse comando instrui o serviço Apache a iniciar. Se o serviço já estiver em execução, nada visível acontecerá. Caso não esteja em execução, o comando o iniciará. Reiniciar um serviço usando systemctl Para administradores de sistemas Linux, reiniciar um serviço usando o systemctl é fundamental, pois o serviço é interrompido e iniciado novamente. Isso é especialmente útil ao solucionar problemas de serviços ou após alterações de configuração ou atualizações de software. Reiniciar um serviço garante que ele utilize a configuração ou o código mais recente. Use o comando abaixo para reiniciar um serviço. sudo systemctl restart <nome_do_servico> Exemplo: sudo systemctl restart apache2 Esse comando primeiro interrompe o serviço Apache e depois o reinicia. Isso é especialmente útil quando o usuário modificou o arquivo de configuração e deseja aplicar as alterações. Reiniciar um serviço pode ajudar a resolver problemas temporários ou liberar recursos. Quando um serviço não está funcionando corretamente, reiniciá-lo geralmente resolve o problema. Recarregar a configuração de um serviço com systemctl No Linux, um serviço pode aplicar novas alterações de configuração sem precisar ser completamente interrompido e reiniciado, utilizando o comando de recarga do systemctl. Isso é especialmente útil quando pequenas alterações são feitas na configuração e não se deseja interromper o funcionamento do serviço. Use o comando abaixo para recarregar um serviço. sudo systemctl reload <nome_do_servico> Exemplo: sudo systemctl reload apache2 Esse comando aplica as alterações feitas no arquivo de configuração do Apache sem reiniciar completamente o servidor, minimizando interrupções para os usuários. Recarregar é uma opção mais suave do que reiniciar, pois não encerra conexões ativas nem processos em execução. Parar serviços com systemctl Execute o comando abaixo para parar um serviço em execução. Se um serviço estiver configurado para iniciar automaticamente na inicialização do sistema, pará-lo interromperá apenas suas operações atuais, mas não impedirá que ele seja iniciado novamente na próxima reinicialização. 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Use o comando abaixo para visualizar o status atual de um serviço. sudo systemctl status <nome_do_servico> Exemplo: sudo systemctl status apache2 O comando status fornece informações detalhadas sobre o serviço, geralmente incluindo: Active State:  mostra se o serviço está em execução (active), parado ou em falha. Loaded State:  indica se o arquivo de unidade (arquivo de configuração) do serviço está carregado na memória. Main PID:  mostra o ID do processo principal do serviço. Recent Logs: exibe as entradas de log mais recentes relacionadas ao serviço para auxiliar na solução de problemas. Solução de problemas comuns Diversos problemas podem ocorrer ao gerenciar serviços no Linux usando o systemctl, incluindo encerramentos inesperados, falhas ao iniciar ou erros de configuração. Resolver esses problemas de forma eficaz é essencial para manter o desempenho e a estabilidade do sistema. A seguir estão os problemas mais comuns e os passos recomendados para solucioná-los. O comando sudo systemctl start retorna um erro ou não inicia o serviço conforme esperado. Execute sudo systemctl status <nome_do_servico> para obter detalhes sobre a causa da falha do serviço. Utilize journalctl para visualizar os logs do sistema relacionados ao serviço e identificar possíveis problemas subjacentes. O comando systemctl status mostra a causa da falha. Procure mensagens como "Main PID exited" ou "Job for <nome_do_servico> failed" para entender o problema. Muitas vezes, reiniciar o serviço pode corrigir falhas temporárias. Um serviço não inicia automaticamente após reiniciar o sistema. Certifique-se de que o serviço está configurado para iniciar automaticamente. Execute sudo systemctl is-enabled. Se ele não estiver habilitado, ative-o com systemctl enable <nome_do_servico>. O serviço não inicia ou não executa ações devido a erros de permissão. Verifique se o serviço possui permissões adequadas para acessar os arquivos e diretórios necessários. Por exemplo: servidores web precisam de permissão de leitura para arquivos de configuração e diretórios web. Confirme também que o serviço está sendo executado com o usuário ou grupo correto. Alguns serviços precisam ser executados por um usuário específico definido no arquivo de unidade. O serviço inicia com configuração incorreta ou alterações feitas no arquivo de unidade não são aplicadas. Execute sudo systemctl daemon-reload após modificar um arquivo de unidade para recarregar a gestão do systemd. Certifique-se de que o arquivo de unidade corresponde à configuração esperada e está localizado em /lib/systemd/system/ ou /etc/systemd/system/. Esses procedimentos podem ajudar a resolver a maioria dos problemas comuns relacionados a serviços gerenciados pelo systemctl no Linux. A estabilidade e a integridade do sistema podem ser preservadas revisando regularmente os logs e o status dos serviços. Conclusão Em conclusão, administradores de sistemas devem estar familiarizados com o uso do systemctl para gerenciar serviços no Linux. Ele oferece um conjunto de ferramentas avançadas para controlar, monitorar e solucionar problemas de serviços de forma eficiente. Compreender os comandos fundamentais — incluindo recarregar, parar, reiniciar e verificar o status de serviços — permite garantir que as funções essenciais do sistema operem corretamente. Seja ao gerenciar serviços de rede, bancos de dados ou servidores web, dominar o systemctl ajuda a manter um ambiente Linux estável e eficiente. Além disso, a habilidade de resolver problemas comuns, como falhas de serviços, erros de permissão ou problemas de configuração, contribui para reduzir o tempo de inatividade e preservar a confiabilidade do sistema. A integração do systemctl com o journalctl possibilita uma análise completa de logs, facilitando diagnósticos rápidos e soluções eficazes. 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Administrar e proteger um sistema Linux exige monitoramento e gerenciamento cuidadoso dos usuários. Saber quem está utilizando o sistema e quais ações estão sendo executadas é fundamental para manter a segurança e a eficiência de servidores e computadores Linux. Este guia apresenta vários métodos para verificar usuários no Linux, incluindo o uso do terminal e da interface gráfica (especificamente, o Gnome). Os métodos descritos ajudam você a obter informações sobre contas de usuário, suas atividades, histórico de login e muito mais. Existem diversas maneiras de listar contas de usuário. A seguir, mostramos como acessar a lista de usuários do Linux pelo terminal e pela interface gráfica. Terminal Nesta seção, exploraremos métodos para exibir usuários no Linux usando a linha de comando. Arquivo /etc/passwd O arquivo /etc/passwd contém informações sobre todos os usuários registrados no sistema. Cada linha representa uma conta de usuário e inclui: nome, senha, UID (ID do usuário), GID (ID do grupo), informações adicionais (GECOS), diretório home e shell de login. Para visualizar seu conteúdo: cat /etc/passwd Você também pode abrir o arquivo em um editor de texto como nano ou vim. Se você estiver usando um servidor em nuvem da Hostman com um usuário não administrador, o arquivo pode parecer assim: (Exemplo visual no documento original) As senhas aparecem como x por motivos de segurança. Elas são armazenadas no arquivo /etc/shadow. Para exibir apenas os nomes dos usuários: sed 's/:.*//' /etc/passwd Comando who O comando who mostra uma lista dos usuários ativos, incluindo nome, terminal, data e hora de login e, quando disponível, o endereço IP: who Se você precisa apenas dos nomes dos usuários atualmente conectados: users Diferença: who → fornece informações detalhadas users → lista apenas os nomes Comando w O comando w mostra uma visão detalhada dos usuários ativos, incluindo: atividades atuais, tempo de login, carga do sistema. Execute: w Comando last O comando last exibe o histórico de logins, incluindo datas, horários e origem das conexões. É útil para auditoria e segurança: last Comando lastlog O comando lastlog mostra o último login de cada usuário: lastlog Interface gráfica Para quem prefere trabalhar com interface gráfica, veja como verificar usuários em sistemas com o ambiente Gnome. Ferramentas semelhantes não são mais suportadas no KDE Plasma. Existem pelo menos duas formas de acessar a lista de usuários no Gnome. Menu “Usuários” Abra Configurações pelo menu do sistema. Procure e abra a aba Usuários. Clique em Desbloquear (canto superior direito) para liberar todas as funções. Na parte superior, você verá a lista de usuários existentes; abaixo, os detalhes e configurações de cada conta. Utilitário “Users” Você também pode instalar o utilitário adicional gnome-system-tools: sudo apt install gnome-system-tools (Em outras distribuições use dnf, pacman, etc.) Depois de instalado: Abra o menu de busca. Digite Usuários. Selecione o utilitário recém-instalado. A janela permitirá visualizar e editar contas, tipos de usuário, senhas e outras configurações. Resumo Se você usa o terminal, estes comandos são úteis: /etc/passwd — lista todas as contas existentes who — lista usuários ativos com detalhes w — mostra atividades atuais dos usuários last — mostra o histórico de logins lastlog — exibe o último login de cada usuário Se utiliza Linux com Gnome, você pode usar: o menu Usuários, ou o utilitário gnome-system-tools. Entender quem acessa seu sistema e quais ações executam ajuda a detectar problemas rapidamente e melhora a administração do sistema. Escolha o método que mais se adapta às suas necessidades.
11 December 2025 · 4 min to read

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